De um lado o Parque Nacional da Tijuca; do outro, o Parque Estadual da Pedra Branca; em frente, as praias da Barra e do Recreio. Rica em belezas naturais, a Baixada de Jacarepaguá reúne uma série de opções para os interessados em fazer turismo ecológico. Caminhar ou praticar um esporte radical, como o rapel, por exemplo são formas de estar em contato direto com a Natureza. Com 125 milhões de metros quadrados, o equivalente a 12.500 estádios do Maracanã, o Parque da Pedra Branca faz a alegria dos amantes do verde. As duas principais entradas do Parque, que levam as trilhas são a Sede do Pau da Fome, na Estrada do Pau da Fome, e a Subsede do Camorim, localizada na Estrada do Camorim.
No Parque Estadual da Pedra Branca natureza e história se misturam. Nas chamadas trilhas interpretativas, como são chamados os caminhos que passam por pontos históricos, que começam em Jacarepaguá, plantas, animais e rios ilustram a história do lugar revelada por guias e guardas da Pedra Branca. Entre as várias trilhas interpretativas a mais usada é o Caminho de Santa Bárbara ou, como é mais conhecida a trilha da Casa Amarela que leva ao antigo sítio de Santa Bárbara, que veremos logo a seguir.
No Parque existem poucas trilhas permitidas ao uso público, a maior parte das trilhas ou caminhos não possuem nenhum estudo de impactos de visitantes, portanto, procurem respeitar o número máximo de 15 visitantes por capacidade de suporte da trilha. Ao caminhar ou passear na Pedra Branca lembre-se de que trilhas ou caminhos, apesar do tempo de utilização do trajeto são, em geral, condutos de escoamento pluvial. Não contribua, portanto para aumentar um problema que por si só já é grave. Evite a tentação de cortar caminho utilizando atalhos, pois estes trechos são suscetíveis à erosão. Respeite as trilhas não permitidas ao uso, as sinalizadas orientam as condições de uso do percurso permitido.
A conservação da trilha depende muito do usuário, pois é uma soma de pequenos esforços coletivos e individuais. Procure também não utilizar as trilhas em dias posteriores a chuvas pois favorecem os impactos por pisoteamento. Pratique excursionismo de mínimo impacto a natureza. Não leve animais domésticos ao percorrer a trilha. Leve sempre um saco plástico para trazer todo o lixo produzido, alguns levam cerca de anos para se desfazer. Evite fazer trilhas sozinho. Cultive o hábito de avisar a alguém antes de organizar caminhadas em trilhas. Quando estiver com crianças tome algumas precauções adicionais. Evite o afastamento da trilha sem antes comunicar ao guia responsável. Informe sempre ao guia as condições de saúde física e mental. Procure somente um guia especializado. Faça excursionismo consciente e seguro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário