O Parque Estadual da Pedra Branca é considerado a maior reserva florestal em área urbana no mundo. Compreende um total de 12.500 hectares, onde se destaca o Pico da Pedra Branca, ponto culminante da Cidade com 1024 metros de altitude. SITE NÃO OFICIAL.
"Quero poder deixar esse mundo melhor do que encontrei..."



Núcleo Pau da Fome

O Parque Estadual da Pedra Branca é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente - INEA e faz parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pelo programa MAB – Man and Biosphere, da Unesco. O atual administrador do Parque é Alexandre Pedroso que vem propondo melhorias para nossa Reserva.

No Parque pode-se fazer passeios diariamente, das 8 às 17 horas, tanto no Núcleo Pau da Fome como no Camorim. A entrada é gratuita. Para as caminhadas de longas distâncias é necessário pedir autorização à Administração do Parque. Confira abaixo os atrativos.
Núcleo Pau da Fome (Tel: 3347-1786)
  • Centro de Exposições do Parque
  • Núcleo de Prevenção de Incêndios Florestais
  • Núcleo de Educação Ambiental e Pesquisa
  • Administração do Parque
  • Lanchonete
  • Anfiteatro
  • Trilha Rio Grande de 800 metros de extensão, cuja caminhada dura uma média de 30 a 40 minutos, de baixo nível de dificuldade
  • Caminhadas de longas distâncias só com a autorização da Administração do Parque, por isso deverão ser agendadas
    Como Chegar: Pelo largo da Taquara, entrar na Estrada do Rio Grande e seguir até o Largo da Capela, onde termina a Rio Grande. Entrar na Estrada do Pau da Fome e seguir em frente uns dez minutos até a entrada da sede. Estrada do Pau da Fome nº 4003.



No dia 05 de Junho de 2003 (Dia Nacional do Meio Ambiente) foi inaugurado o projeto de revitalização do Núcleo Pau da Fome. O projeto é uma iniciativa de gestão compartilhada inédita no Estado do Rio de Janeiro, graças à aplicação da lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que prevê a compensação ambiental. Neste caso, é uma contrapartida da Sociedade Fluminense de Energia - Eletrobolt, que vai colocar em funcionamento, em Seropédica, a primeira termelétrica focada no mercado atacadista de energia. O convênio para a recuperação do Parque foi firmado em 2001 num valor de R$ 4 milhões.

 

Inauguração do Núcleo Pau da Fome em 2003

   A Fundação Instituto Estadual de Florestas – IEF é o órgão do Governo do Estado do Rio de Janeiro responsável pela administração e pela gestão do Parque Estadual da Pedra Branca, de seus funcionários e de toda a infra-estrutura do local. Como órgão da administração direta do governo, o IEF é o interveniente na execução do projeto, que tem como responsáveis técnicos o WWF-Brasil e a Fundação Roberto Marinho, instituições que elaboraram a proposta de trabalho para a revitalização do parque.

   O WWF-Brasil responde pelo planejamento e implementação dos planos de ação emergencial e de gestão ambiental, das normas para o uso público, da implementação das ações de educação ambiental e do ecoturismo no parque. Além disso, estão sendo realizados sob a responsabilidade da Fundação Roberto Marinho um programa de educação ambiental, obras de infra-estrutura, melhorias físicas e recuperação paisagística, tanto na sede como na sub-sede do parque. A instituição também responde, juntamente com o WWF-Brasil, pelas ações de comunicação e pelo plano de gestão ambiental, que está sendo elaborado para garantir a sustentabilidade do parque.

   Também está sendo criado um fundo fiduciário para garantir a sustentabilidade econômica do Parque e o cumprimento dos seus objetivos de conservação. A gestão desse fundo terá a participação de entidades públicas e da sociedade civil, para garantir que ela seja ágil e transparente, sob a tutela e acompanhamento do poder público. Em paralelo, o WWF-Brasil também implantará projetos-piloto de desenvolvimento sustentável no seu entorno.  

Rosinha e Luiz Paulo Conde
 
   O evento contou com a participação da Governadora Rosinha Garotinho, do Vice-Governador e Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Luiz Paulo Conde, do Presidente do IEF, Maurício Lobo, além de representantes das empresas parceiras que apoiaram o projeto, entre eles: Helena Maria Maltez – Coordenadora do Programa Mata Atlântica WWF/Brasil; Nelson Savioli – Superintendente Executivo da Fundação Roberto Marinho e Orlando Rufo González – Gerente Delegado da Eletrobolt/SFE (Sociedade Fluminense de Energia Ltda).

Orlando Rufo González - Eletrobolt
Nelson Savioli - Fundação Roberto Marinho

Luiz Paulo Conde - Secretário de Meio Ambiente
Helena Maria Maltez - WWF
Governadora Rosinha Garotinho
Placa Inaugural

   A inauguração foi uma festa muito bonita onde estiveram presentes membros da comunidade, ONG’s – que aproveitavam para divulgar seus trabalhos, artistas e várias emissoras de TV filmando todo o evento.

   Com a revitalização os freqüentadores ganharam um Centro Permanente de Exposições, anfiteatro ao ar livre e núcleos de educação ambiental, de pesquisa, de prevenção e combate a incêndios florestais, além da Administração do Parque. Também foram realizados trabalhos de recuperação paisagística e sinalização direcional e interpretativa da Trilha Rio Grande. As novas instalações foram projetadas pelo arquiteto Maurício Prochnik, enquanto o projeto paisagístico leva a assinatura de Fernando Chacel.

   Veremos abaixo um pouco sobre a exposição que ocupa a casa projetada pelo arquiteto Zanine. Todo o conteúdo foi elaborado por Beatriz Machado de Carvalho e Dina Lerner e museografia de Ruth Freihof e Daniel Dantas, a mostra tem informações sobre a composição das rochas do local, os animais que habitam a região, além de curiosidades sobre a flora. A exposição – que ocupa a casa projetada pelo renomado arquiteto Zanini – termina nos viveiros (um minhocário e um bromeliário) especialmente criados complementar o passeio.

Entrada do Parque e Placa Inaugural da Revitalização


Bromeliário e Minhocário
Passeando pelo Parque

   Entrando no Parque, podemos avistar logo adiante a famosa casa projetada por Zanini – arquiteto que ficou conhecido por suas casas perfeitamente integradas à natureza. Neste espaço foi montada uma exposição que destaca as riquezas naturais do Parque, como fauna, flora, água e rocha, elementos fundamentais para a compreensão da importância da conservação do maciço da Pedra Branca e de seus ecossistemas. Portanto, vamos dar uma volta pelo entorno e pela exposição?


   1) A exposição começa antes mesmo de se entrar na casa. A rocha localizada abaixo da construção é o ponto de partida da exposição. Este painel apresenta o processo de formação da rocha e seus componentes.

   2) Conheça algumas das espécies de animais que habitam o Parque e que, para sobreviver, passam sua vida (ou parte dela) em tocas, escavando o solo.


   3) Descubra por que bactérias, fungos e liquens são chamados seres colonizadores e como participam da formação da floresta.

   4) A maquete mostra a estrutura da floresta secundária e apresenta seus estratos, isto é, o porte das espécies vegetais encontradas no Parque.
   5) Se você não sabe o que é uma floresta secundária, vai descobrir aqui. E também vai aprender sobre a importância da Mata Atlântica no Parque Estadual da Pedra Branca.
   6) Você sabe o que é um diorama? Pode-se dizer que é um tipo de fotografia. Nesta, está retratada uma das paisagens do Parque – que vai desde o nível do mar, na Restinga de Grumari, até o Maciço da Pedra Branca.


   7) O primeiro painel mostra as alterações ambientais causadas pela ação dos homens. O segundo, os benefícios da floresta para o ciclo das águas.


   8) Ilustrações mostram as cadeias alimentares para explicar o funcionamento dos ecossistemas terrestre e aquático.
    9) Confira as pegadas que alguns animais, como a paca e o mão-pelada, deixam pelo Parque.



   10) Este painel voltado para o público infantil mostra o som emitido por algumas espécies animais e a importância das tocas para a sobrevivência de outras.
   11) Se você quer saber ainda mais sobre o Parque, não perca o vídeo: ele mostra paisagens deslumbrantes escondidas na floresta.
   12) O mapa mostra a dimensão do Maciço da Pedra Branca em relação ao município do Rio de Janeiro. Afinal, o Maciço esta no maior parque urbano do mundo!



   13) A última parada da exposição é imperdível. Não deixe de visitar o minhocário – e aprender um pouco mais sobre o trabalho das minhocas na aeração do solo – e o bromeliário – que reúne espécies ameaçadas de extinção e mostra como é feito seu cultivo.


   14) O primeiro painel mostra as alterações ambientais causadas pela ação dos homens. O segundo, os benefícios da floresta para o ciclo das águas.



   Além do Centro de Exposições, do Minhocário e do Bromeliário, temos também logo na entrada, à esquerda, o Núcleo de Prevenção de Incêndios Florestais, cujo objetivo é prevenir os constantes incêndios ocorridos em toda a extensão do Parque. Mais acima, encontraremos o Núcleo de Educação Ambiental e Pesquisa onde crianças e jovens podem encontrar materiais disponíveis para pesquisa e complementação pedagógica, e a Administração do Parque, cuja sala está equipada com modernos computadores e demais ferramentas necessárias para a manutenção deste ecossistema. Está prevista também, a inauguração, em breve de uma lanchonete no espaço já existente para este fim.




    O Parque se tornou o endereço ideal para aulas de Educação Ambiental. Na Trilha Rio Grande, cujo percurso é semicircular com 800m de extensão, o visitante poderá ter uma visão ampla dos vários elementos ambientais que fazem parte do ecossistema do Parque. Como a Trilha é de fácil acesso (pois foi projetada para visitantes de todas as idades), todos poderão conhecer e desfrutar de paisagens deslumbrantes, tornando este ambiente único.